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terça-feira, 12 de junho de 2012

Especialista põe em xeque termelétrica movida a lixo



 Segundo a prefeitura, liberação das termelétricas vai viabilizar geração de energia a partir do lixo
flávio pereira/o vale
Para pesquisador, é preciso buscar solução inteligente para destino do lixo; emissão de gases poluentes é preocupação
Filipe Manoukian
São José dos Campos

Defendida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e discutida em 18 municípios do Estado, a termelétrica movida a lixo é colocada em xeque pelo químico e docente da USP (Universidade de São Paulo) Adilson Roberto Gonçalves.

“A termelétrica é uma solução paliativa, afirmou, em entrevista a O VALE.

Gonçalves também avaliou o modelo proposto pela Prefeitura de Taubaté como solução para o lixo --uma usina de gaseificação por plasma. “É uma tecnologia ainda não totalmente madura e que demandará muitos estudos até que seja competitiva comercialmente.”

Leia a seguir a íntegra da entrevista:-- Deve existir algum tipo de incentivo em apoio aos municípios que buscam soluções para o lixo, livrando-se assim dos aterros sanitários?

Devemos lembrar que a nova lei de resíduos preconiza a logística reversa, instrumento pelo qual o gerador do resíduos passa a ser responsável (ou co-responsável) por seu destino final. O uso de aterros sanitários em localidades com áreas disponíveis não se torno um problema no curto prazo. A questão é que no médio prazo ele se exaure, novas áreas precisam ser licenciadas e um material extremamente nobre é enterrado e não lhe é dada utilização adequada. A solução para o lixo passa pela conscientização de não gerar e não comprar o lixo, depois pela reutilização dos materiais do lixo, depois pela reciclagem. A deposição final (a mais fácil) deveria ser a última etapa após exauridas as demais (mais difíceis). Os municípios que encontrassem soluções criativas deveriam ser incentivados, mesmo porque programas de coleta seletiva ou similares envolvem a comunidade e poderia juntar questões econômicas com ambientais em larga escala.
-- Como o senhor avalia as usinas termelétricas? Elas são importantes para o desenvolvimento do país, considerando seu retorno em energia?
Uma termoelétrica típica é movida a combustível fóssil (diesel, gás natural, carvão) o que é muito prejudicial ao país pois suja uma matriz energética que é quase metade de fontes renováveis. O retorno em energia é imediato, mas o custo ambiental, especialmente quanto a emissões atmosféricas não compensa o que se gastaria em hospitais e atendimento médico no médio prazo para mitigar os problemas gerados. Uma termoelétrica movida a biomassa vegetal já possui uma vantagem por ser de fonte renovável, mas há problemas de emissões de material particulado associadas. As termoelétricas somente deveriam ser pensadas como equilibradoras do sistema de geração de energia no país e instaladas em locais com baixíssimo impacto, longe de regiões urbanas e após um minucioso estudo dos impactos ambientais que serão gerados. Não é o que se observa nas propostas recentes de termoelétricas.

-- Pensando especificamente no meio ambiente, as termelétricas são uma solução interessante ou existiriam formas mais limpas de se lidar com o lixo?

 
Com certeza a termoelétrica é uma solução paliativa para o gestor preguiçoso que não quer se envolver com outras soluções mais inteligentes, mais eficazes e com envolvimento social. A coleta seletiva é uma delas, mas que exige planejamento e envolvimento de todos os cidadãos. As termoelétricas movidas a lixo têm o agravante dos gases emitidos serem extremamente tóxicos no curtíssimo prazo, exigindo um controle de filtros e de emissões muito mais rigoroso que o de uma termoelétrica convencional a combustível fóssil. No início do ano visitei uma termoelétrica a lixo nos EUA (Pensilvania) que funciona bem mas tem 5diferenças cruciais em relação ao que é proposto para a região do Vale do Paraíba e para o Brasil: a) o lixo é muito mais seco, com menor conteúdo de água, pois produção do lixo orgânico é menor em uma sociedade de consumo mais descartável. Isso dá um poder calorífico para o lixo que valha a pena queimá-lo para gerar energia elétrica. b) o controle de emissões é extremamente rigoso, com auditoria on-line do órgão ambiental para evitar qualquer saída de gases em níveis acima do que é preconizado como seguro para a região. Para isso usa filtros de alta capacidade e dentro do sistema de emissão zero, que aqui sequer é discutido. c) Os EUA são um país com grande área, mas muito mais urbanizado que o Brasil e com menor porcentual de áreas disponíveis para aterros.d) a geração de energia renovável lá já não é possível ou viável no mesmo porcentual que é no Brasil e e) coleta seletiva lá não está atrelada a melhoria de renda de catadores como aqui.

-- Como o senhor vê a tecnologia de gaseificação por plasma? Trata-se mesmo de uma tecnologia mais limpa?
Tenho acompanhado um projeto de gaseificação por plasma em centro de pesquisa em Campinas, mas utilizando biomassa vegetal, especialmente resíduos agrícolas, como combustível. É uma tecnologia ainda não totalmente madura e que demandará muitos estudos até que seja competitiva comercialmente com as demais tecnologias. Mas vejo com vantagens ambientais, pois a geração de emissões é minimizada até o nível aceitável. Comparando com uma termoelétrica convencional é uma tecnologia mais limpa. Mas se utilizar biomassas inadequadas ou, como no caso do lixo, não tiver um projeto de filtros para remoção de todos emissões tóxicas, perderá esse status de tecnologia limpa.

-- Qual é a alternativa mais viável para solucionar o problema do lixo? Termelétricas, gaseificação por plasma, um programa forte de reciclagem, conscientização para consumo consciente, ou outros?
O processso deve se iniciar pelo consumo consciente, que deve ser fruto de uma reavaliação do que queremos e pensamos como sociedade. Para isso, uma base educacional forte se faz necessário. Depois, passamos ao programa de
reciclagem, com envolvimento de toda a comunidade. No Brasil, reciclagem é associada à geração de renda, dada a (ainda) pobreza de parte da população. No hemisfério norte muito funciona na base da entrega voluntária de material
reciclável, o que aqui tem encontrado forte oposição, pela dificuldade de se organizar um sistema de coleta seletiva. A compostagem do lixo orgânico é algo pouco abordado e poderia ser usada tanto para produzir o bioadubo (útil em nossa região agrícola) ou mesmo metano em biodigestores. A termoelétrica seria a última opção, talvez para resíduos que não pudessem ser reciclados ou que não fossem adequados à biodigestão. Essa parcela do lixo poderia ser agrupada com resíduos agrícolas e alimentar uma termoelétrica de biomassa. Essa seria uma solução que resolveria problemas e ambientalmente mais saudável, sempre com os rígidos controles de emissão já citados.

-- Entre termelétricas e usina de gaseificação por plasma, qual seria a mais aconselhada?

Se a escolha recair entre as duas, ficamos sem muita opção, pois a gaseificação por plasma visualiza muitas vantagens mas a dúvida ainda é sua viabilidade econômica. Uma termoelétrica teria de possuir todos os filtros e controles, o que para um gestor consciente são mais que óbvios. Cálculos iniciais mostram que uma tecnologia "emissão zero" custaria de 30 a 40% a mais na instalação da usina e cerca de 10-15% a mais na operação. Em um empreendimento de 1 bilhão de reais, por exemplo, isso valeria algo como 350 milhões a mais, o que pode afugentar um empreendedor mais afoito pelo lucro imediato que pela solução ambiental a longo prazo.

-- Conseguimos entender mais detalhadamente o funcionamentos dessas duas alternativas --termelétricas e gaseificação por plasma? Quais são os pontos positivos e negativos de cada uma dessas plantas?

Em resumo eu diria que a termoelétrica gera energia com balanço favorável, mas de forma extremamente suja e prejudicial à saúde. A gaseificação por plasma é promissora, com menor impacto ambiental, mas ainda uma incógnita quanto à eficiência energética.

-- Pensando que o lixo precisa de solução, e que as usinas podem se mostrar eficientes, de que formas os municípios devem pensar a sua instalação? Afastadas de centros urbanos, por exemplo?
Essa é uma das diásporas da discussão, pois a conclusão é para afastar a termoelétrica, mas o gestor desavisado argumentará que o custo para transportar o lixo para distâncias maiores inviabilizará o projeto. Um consórcio de municípios, atendendo a todas as prerrogativas de emissão zero, poderiam propor uma termoelétrica de resíduos que não puderam ser reciclados em local cujo raio de ação esteja bem longe dos centros urbanos. Com a baixa movimentação do ar no Vale do Paraíba, especialmente de Taubaté em direção à divisão com RJ, é difícil um local que atendesse a essas especificações.

-- A pergunta acima se deve a uma série de estudos compilados por um pesquisador da USP, Paulo Saldiva, que mostra que aumentam os riscos de cânceres e má formação congênita naqueles que vivem perto de termelétricas. É possível avaliar isso?
O Prof. Paulo Saldiva é um expert no assunto, conhecido e reconhecido internacionalmente pelos estudos que faz sobre influência de emissões de poluentes na saúde humano. Um deles foi o de medir o raio de ação da poluição gerada na grande SP que atinge Jacareí. Junto com alunos de uma escola pública da cidade fez essas medições e constatou que a poluição paulistana chega facilmente ao Vale. Infelizmente, doenças mais crônicas, como o câncer, só podem ser avaliadas ao longo do tempo, muitas vezes quando já não há mais o que fazer. Séries históricas como a poluição de Cubatão dão informações de que esses levantamentos são corretos, ou seja, há forte correlação entre doenças congênitas e cânceres com a proximidade de termoelétricas.

Prefeituras aguardam consulta públicaSão José dos Campos

O secretário de Meio Ambiente de São José dos Campos, André Miragaia, afirmou que o projeto defendido pela prefeitura é diferente de uma termelétrica convencional.

“Trata-se de um mix de tecnologia. O que será incinerado será só o rejeito”, disse.
Ele afirmou ainda que não existem definições no projeto e que o governo está aberto a sugestões. “Essa tecnologia de gaseificação por plasma parece muito interessante. O edital de consulta pública é exatamente para isso, queremos que as pessoas tomem conhecimento e façam sugestões.”

Miragaia afirmou que o governo deve decidir pela implantação ou não da termelétrica até o final do ano.

Em Taubaté, que vislumbra instalar usina de gaseificação movida a lixo, o secretário de Serviços Públicos, Roberti Costa, afirmou que a Alter NRG, empresa canadense que detém a tecnologia, mostrou que o sistema já está pronto para entrar em operação.

“Pelo apresentado, é uma tecnologia pronta para ser pratica. Mas queremos ver isso na prática, visitando lugares que se utilizam dessa tecnologia”, afirmou ele.

PERFIL
Quem é
Adilson Roberto Gonçalves

Profissão
É professor na Escola de Engenharia de Lorena da USP (Universidade de São Paulo)

Formação
Formou-se em Química em 1989 pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Pela mesma instituição, concluiu mestrado e doutorado, em 1995

Pesquisa
É pesquisador da USP na área química, especialmente no setor de bioenergia

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BIO USINA DE LIXO


Representamos duas Biousinas de lixo
Com produção de Bio óleo combustível ou carvão.
Idealizadas para serem parte de programas públicos ou privados que priorizem a gestão integrada de RSU como solução para este importante passivo socioambiental, desenvolvemos a BioUsina (R), partindo do princípio da valorização dos recursos naturais existentes neste gênero de resíduos e que atinge o estado da arte nas possibilidades de aproveitamento da matéria orgânica existente no RSU através de sua transformação dada pela alteração de seu processo de decomposição pela anaerobiose para a aerobiose.
Essa transformação vem de encontro às mais diferentes demandas mundiais, pois o tratamento aeróbico é um dos mecanismos eficientes de combate ao agravamento do efeito estufa e o aquecimento global

Após anos de trabalhos e experiências procuramos criar uma solução para os aterros sanitários no Brasil, encontrando nesta busca diversas formas de conduzir este grave problema ambiental, em nossa busca encontramos diversos modelos de Usinas de Lixo, ao qual retiram o produto "Lixo", mas contudo poluindo a atmosfera, nesta busca criamos um protótipo de uma Usina que muda todo panorama mundial, a " BIO USINA", com técnica diferenciada ao qual reduz drasticamente a poluição causada pelas atuais.

Com um espaço mínimo a BIO USINA, passa a processar o lixo, com alta tecnologia desenvolvida por nossos engenheiros, após a conclusão do processo, a massa produzida é diferenciada das demais produzidas por outras usinas, ao qual poderá é diferenciada das outras usinas existentes, podendo assim ser utilizadas em diversas situações tais como:

a) Utilização em cobertura de áreas degradas.

b) Com a colocação de um processador que representamos exclusivamente aqui no Brasil, poderemos preparar um Óleo combustível com teor de 25% abaixo do óleo diesel, podendo ser utilizado na própria BIO USINA, ou mesmo abastecer os veículos de coleta urbana, poderá também abastecer geradores produzindo energia elétrica e infinitamente agregar qualquer necessidade a partir do combustível produzido.

c) a Bio Massa produzida poderá também ser utilizada na construção de casas populares ou mesmo outros tipos de imóveis, a partir da formatação do resíduo criando blocos ou placas para estas construções, imaginamos o " Lixo da cidade transformar em moradia popular, seria uma condição ainda não imaginada por ninguém no mundo".

d) a Bio massa poderá ser utilizada como massa compactadora para a posterior cobertura na pavimentação de calçadas.

e) Possibilidade de ser uma solução para o preenchimento e nivelamento do asfalto, anterior a massa asfáltica podendo com certeza reduzir a quantidade do produto em estradas e ruas da cidade, (os testes ainda não foram efetuados para este fim)


Princípios básicos da BIO USINA

Reduzir o lixo em nosso planeta, reduzindo a emissão de poluentes.

Gerar fonte de energia a partir do lixo urbano e industrial

Gerar um sub produto utilizável sem poluição ambiental.

Gerar lucro para conter despesas na coleta urbana

A BIO USINA pode ser utilizada também na restauração de aterros sanitários, podendo retirar o lixo acondicionado e transforma-lo em Bio massa, desta forma poderemos alcançar as seguintes metas:

1) Imagine um aterro que levaria muitos anos para decompor o lixo, o gasto da sua manutenção seria infinitamente dispendioso.

2) Processaremos por dia toneladas do lixo, reduzindo o próprio aterro ao volume de 30% de sua área capacitora, sendo que o produto final a Bio massa seria reutilizável ou mesmo cobriria a própria área degradada.

3) Desta forma o aterro sanitário poderia ser novamente reutilizável como um local para ser utilizado como parque, jardins ou centro educacional.

Nossa BIO USINA não tem similar no mundo, sendo a maior descoberta como solução para o "Lixo", nossa tecnologia é superior a qualquer outra existente.

A Tecnologia aplicada, bem como a descoberta e o desenvolvimento científico é totalmente Brasileiro, (somente os equipamentos de produção do Bio óleo são de origem exterior, ao qual somos seus únicos representantes no Brasil.

Possuímos todos os laudos ambientais, bem como as autorizações complementares para a construção da BIO USINA.


Para maires detalhes ou mesmo a interação técnica poderemos efetuar pessoalmente reunião com a presença de nossos Engenheiros.

Contato
Emidio Campos
Grupo Leone
comercial@leoneservicos.com.br

Contato com Emidio Campos

CDR 25 o pó para solidificação de líquidos

Líquido que vira pó?

Desenvolvemos um produto que transforma o líquido em pequenos grãos totalmente secos e desprovidos de umidade.
Sua proporção é de 10 % da quantidade de liquido.

Aonde pode ser utilizado?

a) Aterro sanitário, solidifica o liquido proveniente do lixo acondicionado (churume).

b) Produto que não altera os nutrientes da água, após ser adicionada a água, poderá ser substitui-la por ele em locais com a falta da mesma.

c) Produto que elimina o derrame de água ou produto contaminado do meio ambiente (casos diversos em estradas e fábricas com vaporização para detenção dos produtos nocivos no ar.

d) Produto que pode ser utilizado em hospitais para conter vazamentos de água, produtos ou mesmo vômitos.

e) Produto que pode ser utilizado para retirada do meio ambiente de urinas de animais, solidificando-a por completo e fácil varrição( também em transportes de animais via aérea, para detenção de urina.

f) Produto que pode ser usado em navios, para contenção de possíveis rompimentos de casco, diminuindo a quantidade de água e aumentando o suporte do compartimento.

g) Produto que pode ser utilizado em tanques de contenção a vazamentos de produtos tóxicos, aumentando a capacidade de armazenamento.

h) Existem diversas utilidades ainda a serem pesquisadas quanto a utilização do produto.

Este produto não é tóxico, sem qualquer restrição em inalação ou ingerido por animais ou seres humanos.

Produto com avaliação em diversas universidades do Brasil e patenteada em diversos locais do mundo.

CDR 25

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