Pouco menos de um mês depois de receber notificação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a Usina de Reciclagem, Combustão e Compostagem de Lixo de Osvaldo Cruz começa a apresentar sinais de recuperação.
“Já contratamos máquinas para fazer a cobertura do local onde o lixo está a céu aberto e uma esteira já está trabalhando na separação dos materiais, ou seja, as primeiras providências para evitar a interdição já foram tomadas”, afirmou o prefeito interino Edmar Mazucato.
A Cetesb determinou prazo de três meses (a contar de janeiro) para Osvaldo Cruz sanar as irregularidades do lixão.
O município foi notificado em janeiro por não atender aos preceitos técnicos de funcionamento. “Os resíduos não recebem disposição adequada, há queimas de materiais na área e colocação de lixo industrial, o que é proibido em aterros”, explicou a gerente da agência de Dracena, Lídia Regina Proca.
Até a notificação da Cetesb, as 90 toneladas de lixo recolhidas semanalmente pelo aterro, que existe há 25 anos, eram depositadas sobre a superfície desrespeitando as normas ambientais. Agora, o município corre contra o tempo para construir as quatro valas previstas no projeto do novo aterro sanitário.
“Nós precisamos urgentemente começar a operar em nova área do aterro. Mas, até que isso aconteça, nós estamos trabalhando em uma vala impermeabilizada provisória autorizada pela Cetesb para o depósito do lixo doméstico”, pontuou a diretora de Meio Ambiente da Prefeitura, a engenheira ambiental Roseli Nogueira.
Antes do período de Carnaval, o prefeito interino procurou deputados estaduais e federais em busca de recursos para a realização das obras de adequação da usina, mas as emendas parlamentares só serão confirmadas a partir da próxima semana, quando o Congresso e a Assembleia Legislativa retomam suas atividades.
“Quanto ao lixo recolhido na cidade, o nosso projeto é retomar a coleta diária. Para isso, já estamos adequando os caminhões para melhorar a prestação do serviço à comunidade. Espero que em mais alguns dias a coleta do lixo volte a ser diária”, completou Mazucato.
Separação de materiais
O prefeito e a engenheira ambiental fizeram coro ao pedir que a população colabore em não misturar materiais de construção e restos de podas de árvores ao lixo doméstico.
“As pessoas, ao alugarem uma caçamba para o depósito de resíduos sólidos de construção, que depositem nela somente os restos de materiais de construção. Ao misturar a esses restos outros materiais como latas, terra, galhos, isso acaba prejudicando a vida útil do depósito de lixo. Pedimos às pessoas para que façam a separação desse tipo de material”, solicitou Roseli Nogueira ao informar que a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente dará início a uma fiscalização para conscientizar a população.
“A gente pede também aos proprietários de terrenos para que façam a limpeza de suas propriedades para colaborar com a limpeza e o visual da cidade, além de se tratar de saúde pública, porque este tipo de ação previne a proliferação de insetos transmissores de doenças como dengue e leishmaniose ou até mesmo animais peçonhentos”, finalizou o prefeito interino.
Assessoria de Imprensa - Daniel Torres e Giuliano Panvéchio / Colaboraram: Jornal Cidade Aberta e O Imparcial
Emidio Campos
Diretor Comercial
Grupo Sagata
segurancaprivadasp@gmail.com
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