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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Lodo de ETA - Grupo Sagata


As Estações de Tratamento de Água geram um resíduos nos decantadores denominado lodo de ETA.
Os órgãos ambientais estão exigindo a definição de alternativas adequadas de disposição final. Para
tanto, é necessário conhecer as características do lodo de ETA com a finalidade de dar destino final
com estas características. Para a caracterização físico-química do lodo de ETA foram utilizados
amostras de lodo centrifugado da ETA Passaúna de Curitiba – PR em nos meses de julho e agosto.
Foram determinados umidade, pH, análise de perda  ao fogo, difração de raio X (DRX) e análise
química por fluorescência de raio X e espectofotometria de absorção atômica. Observou-se que o lodo
apresentou uma umidade média de 87% e pH de 6,7. Pela análise de perda ao fogo verificou que as
amostras ficaram em torno de 50% e de DTA os processos foram de reações endotérmicas. Os
elementos encontrados em maior quantidade pelas análises químicas e de raio X, foram o alumínio
com 20,80%, sílica com 12,75% e ferro com 7,58%.
PALAVRAS-CHAVE: lodo de ETA, caracterização, resíduos de ETA, resíduos sólidos 1. INTRODUÇÃO
Nos centros urbanos, o abastecimento de água torna-se cada vez mais centrado na qualidade do
produto a ser distribuído à população. Em contrapartida, a qualidade da água bruta está piorando e
exige uma maior concentração de produtos químicos aplicados no seu tratamento. Como
conseqüência, há um significativo aumento nos rejeitos ou lodo, provenientes das Estações de
Tratamento de Água (ETA), os quais são gerados principalmente nos decantadores.
Pela NBR 10.004 este lodo é classificado como “resíduo sólido”, portanto deve ser tratado e disposto
conforme exigência dos órgãos reguladores. Há muito tempo, o destino destes resíduos de ETA vinha
sendo os cursos d’água próximos das estações, no entanto, a crescente preocupação e a
regulamentação têm restringido ou proibido essa disposição. Esta prática tem sido questionada por
órgãos ambientais devido aos riscos à saúde e ao meio ambiente.
Para que haja uma alternativa final adequada, é necessário primeiramente conhecer as características
deste lodo de ETA, visando obter um destino final de acordo com suas características.
2. REVISÃO BIBIOGRÁFICA
Para transformar a água bruta em água potável para consumo humano, a Estação de Tratamento de
Água (ETA) utiliza os processo de coagulação, floculação, decantação e filtração, adicionados de
diversos componentes formando resíduos que serão  removidos na por sedimentação e filtração
principalmente nos decantadores, sendo estes  resíduos chamados de lodo de ETA (TSUTIYA;
HIRATA, 2001).
Segundo Silva e Isaac (2002) o lodo de ETA é caracterizado como um fluído não-newtoniano,
volumoso e tixotrópico, apresentando-se em estado gel quando em repouso e relativamente líquido
quando agitado.
Segundo Gradin, Além Sobrinho e Garcia Jr (1993) este lodo de ETA é constituído de resíduos sólidos
orgânicos e inorgânicos provenientes da água bruta, tais como: algas, bactérias, vírus, partículas
orgânicas em suspensão, colóides, areias, argila, siltes, cálcio, magnésio, ferro, manganês, etc. Silva,
Bidone e Marques (2000) complementam a composição dos lodos com hidróxidos de alumínio, em
grande quantidade, proveniente da adição de produtos químicos e em alguns casos polímeros
condicionantes utilizados no processo.
As características dos lodos podem variar também em função da tecnologia usada no tratamento de
água (SARON; LEITE, 2001). Cordeiro (2000) acredita que, além dos parâmetros tradicionais do
Saneamento, para o lodo de ETA devem ser considerados também a concentração, o tipo e o tamanho
das partículas.
De acordo com AWWA (1995) o lodo de ETA possui uma característica mais similar aos solos do que
se comparado com o lodo de esgoto. Neste caso, em geral, o nitrogênio e o carbono orgânico no lodo
de ETA são mais estáveis, menos reativo e em menores concentrações.
O potencial tóxico dos resíduos de ETAs dependem principalmente do teor de metais presentes, além
das características físico-químicas e das condições em que estes resíduos são dispostos. Outros
fatores que também influenciam a toxicidade são as  reações sofridas durante o processo, forma e
tempo de retenção, características do curso d’água, composição e impureza dos coagulantes e outros
produtos químicos utilizados no tratamento da água (BARROSO e CORDEIRO, 2001b). Barroso e Cordeiro (2001a) descrevem que alguns metais, como cobre, zinco, níquel, chumbo, cádmio,
cromo e magnésio e, em especial, o alumínio  presente no lodo de ETA possuem ações tóxicas,
podendo apresentar efeitos positivos ou negativos nas técnicas de tratamento, disposição final e, até
mesmo, na reutilização destes resíduos.
O teor de sólidos totais varia entre 1.000 a 40.000 mg/L (0,1 a 4%), sendo deste, de 75 a 90% sólidos
suspensos e 20 a 35% compostos voláteis, apresentando, portanto uma pequena porção
biodegradável, mas o qual pode ser prontamente oxidável. A massa específica do lodo de ETA varia de
acordo com as concentrações de sólidos presentes neste, ela pode variar de 1,002 kg/m3
 para lodos
com teor de sólidos de 1%, até 1,5 kg/m3
 após processo de desidratação, (RICHTER, 2001).
Durante o processo de tratamento de água são utilizados coagulantes que desestabilizam as partículas
coloidais, formando flocos com tamanho suficiente para remoção. Geralmente estes coagulantes
utilizados são sais de ferro e alumínio, que devido as suas cargas desestabilizam as partículas.
Segundo Richter (2001) o lodo proveniente do sulfato de alumínio apresenta uma pequena proporção
de biodegradabilidade e suas principais características são apresentadas na Tabela 01 abaixo.
TABELA 01: CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE LODOS DE SULFATO DE ALUMÍNIO.
Sólidos
Totais (%)
Al2O3.5H2O
(%)
Inorgânicos
(%)
Matéria
Orgânica (%)
pH  DBO (mg/L)  DQO (mg/L)
0,1 – 4  15 - 40  35 - 70  15 – 25  6 - 8  30 – 300  30 – 5.000
FONTE: RICHTER (2001)
De acordo com Reali (1999), este lodo de sulfato de alumínio apresenta coloração marrom, com
viscosidade e consistência que lembram um chocolate líquido, além de possuírem uma difícil
sedimentação ou flotação em seu estado natural.
Segundo Richter (2001) a aparência do lodo de sulfato de alumínio varia em função da sua
concentração de sólidos. Para concentrações de  0 – 5%: aparência líquida; 8 – 12%: esponjoso ou
semi-sólido; e para 18 – 25%: argila ou barro suave.
Cordeiro (2001) analisou o lodo de três ETAs: São Carlos, Araraquara e Rio Claro, podendo observar
que os valores obtidos representam dados pontuais e existe uma variabilidade quanto à remoção do e
limpeza dos decantadores, pois na ETA Araraquara o lodo é removido 3 vezes ao dia e nas demais
acontece o acumulo em tanques. Os parâmetros analisados nestas ETAs e sua variabilidade podem
ser observados na Tabela 02. TABELA 02: PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS PARA O LODO DAS ETAS SÃO CARLOS,
ARARAQUARA E RIO CLARO.
Parâmetros  ETA – São Carlos  ETA – Araraquara  ETA – Rio Claro
Conc. de Sólidos (%)  4,68  0,14  5,49
pH  7,2  8,93  7,35
Cor (U.C.)  4.300.000  10.650  250.000
Turbidez (U.T.)  800.000  924  36.000
DQO (mg/L)  4.800  140  5.450
Sólidos Totais (mg/L)  58.630  1.620  57.400
Sólidos Suspensos (mg/L)  23.520  775  15.330
Sólidos Dissolvidos (mg/L)  32.110  845  42.070
Alumínio (mg/L)  11.100 (18,93%)  2,16  30
Zinco (mg/L)  4,25  0,10  48,53
Chumbo (mg/L)  1,60  0,00  1,06
Cádmio (mg/L)  0,02  0,00  0,27
Níquel (mg/L)  1,80  0,00  1,16
Ferro (mg/L)  5.000 (8,53%)  214  4.200
Manganês (mg/L)  60,00  3,33  30
Cobre (mg/L)  2,06  1,70  0,091
Cromo (mg/L)  1,58  0,19  086
FONTE: (CORDEIRO,2000)

Barbosa et. al. (2000) realizou estudos com lodo de ETAs situadas também nas cidades de Araraquara
e São Carlos, analisando pH, condutividade, OD, dureza, turbidez, DQO, série de sólidos, metais (Al,
Cr, Fe, Ni, Pb, Cd, Zn, Mn, Cu) e nutrientes (N e P) nos períodos chuvoso e seco. Neste estudo pode
ser observado que as variáveis que expressaram  a influência do período com chuva foram: pH,
turbidez, sólidos totais, sólidos  suspensos, DQO, nitrogênio e fósforo. No caso dos metais os que
apresentaram concentrações elevadas foram o alumínio, ferro e manganês, justificado pelo aumento da
dosagem de coagulantes utilizado devido à água apresentar maiores concentrações de contaminantes
e materiais proveniente de lavagem dos solos.


TEMOS A SOLUÇÃO

Emidio Campos
Diretor Comercial
Grupo Sagata
segurancaprivadasp@gmail.com

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BIO USINA DE LIXO


Representamos duas Biousinas de lixo
Com produção de Bio óleo combustível ou carvão.
Idealizadas para serem parte de programas públicos ou privados que priorizem a gestão integrada de RSU como solução para este importante passivo socioambiental, desenvolvemos a BioUsina (R), partindo do princípio da valorização dos recursos naturais existentes neste gênero de resíduos e que atinge o estado da arte nas possibilidades de aproveitamento da matéria orgânica existente no RSU através de sua transformação dada pela alteração de seu processo de decomposição pela anaerobiose para a aerobiose.
Essa transformação vem de encontro às mais diferentes demandas mundiais, pois o tratamento aeróbico é um dos mecanismos eficientes de combate ao agravamento do efeito estufa e o aquecimento global

Após anos de trabalhos e experiências procuramos criar uma solução para os aterros sanitários no Brasil, encontrando nesta busca diversas formas de conduzir este grave problema ambiental, em nossa busca encontramos diversos modelos de Usinas de Lixo, ao qual retiram o produto "Lixo", mas contudo poluindo a atmosfera, nesta busca criamos um protótipo de uma Usina que muda todo panorama mundial, a " BIO USINA", com técnica diferenciada ao qual reduz drasticamente a poluição causada pelas atuais.

Com um espaço mínimo a BIO USINA, passa a processar o lixo, com alta tecnologia desenvolvida por nossos engenheiros, após a conclusão do processo, a massa produzida é diferenciada das demais produzidas por outras usinas, ao qual poderá é diferenciada das outras usinas existentes, podendo assim ser utilizadas em diversas situações tais como:

a) Utilização em cobertura de áreas degradas.

b) Com a colocação de um processador que representamos exclusivamente aqui no Brasil, poderemos preparar um Óleo combustível com teor de 25% abaixo do óleo diesel, podendo ser utilizado na própria BIO USINA, ou mesmo abastecer os veículos de coleta urbana, poderá também abastecer geradores produzindo energia elétrica e infinitamente agregar qualquer necessidade a partir do combustível produzido.

c) a Bio Massa produzida poderá também ser utilizada na construção de casas populares ou mesmo outros tipos de imóveis, a partir da formatação do resíduo criando blocos ou placas para estas construções, imaginamos o " Lixo da cidade transformar em moradia popular, seria uma condição ainda não imaginada por ninguém no mundo".

d) a Bio massa poderá ser utilizada como massa compactadora para a posterior cobertura na pavimentação de calçadas.

e) Possibilidade de ser uma solução para o preenchimento e nivelamento do asfalto, anterior a massa asfáltica podendo com certeza reduzir a quantidade do produto em estradas e ruas da cidade, (os testes ainda não foram efetuados para este fim)


Princípios básicos da BIO USINA

Reduzir o lixo em nosso planeta, reduzindo a emissão de poluentes.

Gerar fonte de energia a partir do lixo urbano e industrial

Gerar um sub produto utilizável sem poluição ambiental.

Gerar lucro para conter despesas na coleta urbana

A BIO USINA pode ser utilizada também na restauração de aterros sanitários, podendo retirar o lixo acondicionado e transforma-lo em Bio massa, desta forma poderemos alcançar as seguintes metas:

1) Imagine um aterro que levaria muitos anos para decompor o lixo, o gasto da sua manutenção seria infinitamente dispendioso.

2) Processaremos por dia toneladas do lixo, reduzindo o próprio aterro ao volume de 30% de sua área capacitora, sendo que o produto final a Bio massa seria reutilizável ou mesmo cobriria a própria área degradada.

3) Desta forma o aterro sanitário poderia ser novamente reutilizável como um local para ser utilizado como parque, jardins ou centro educacional.

Nossa BIO USINA não tem similar no mundo, sendo a maior descoberta como solução para o "Lixo", nossa tecnologia é superior a qualquer outra existente.

A Tecnologia aplicada, bem como a descoberta e o desenvolvimento científico é totalmente Brasileiro, (somente os equipamentos de produção do Bio óleo são de origem exterior, ao qual somos seus únicos representantes no Brasil.

Possuímos todos os laudos ambientais, bem como as autorizações complementares para a construção da BIO USINA.


Para maires detalhes ou mesmo a interação técnica poderemos efetuar pessoalmente reunião com a presença de nossos Engenheiros.

Contato
Emidio Campos
Grupo Leone
comercial@leoneservicos.com.br

Contato com Emidio Campos

CDR 25 o pó para solidificação de líquidos

Líquido que vira pó?

Desenvolvemos um produto que transforma o líquido em pequenos grãos totalmente secos e desprovidos de umidade.
Sua proporção é de 10 % da quantidade de liquido.

Aonde pode ser utilizado?

a) Aterro sanitário, solidifica o liquido proveniente do lixo acondicionado (churume).

b) Produto que não altera os nutrientes da água, após ser adicionada a água, poderá ser substitui-la por ele em locais com a falta da mesma.

c) Produto que elimina o derrame de água ou produto contaminado do meio ambiente (casos diversos em estradas e fábricas com vaporização para detenção dos produtos nocivos no ar.

d) Produto que pode ser utilizado em hospitais para conter vazamentos de água, produtos ou mesmo vômitos.

e) Produto que pode ser utilizado para retirada do meio ambiente de urinas de animais, solidificando-a por completo e fácil varrição( também em transportes de animais via aérea, para detenção de urina.

f) Produto que pode ser usado em navios, para contenção de possíveis rompimentos de casco, diminuindo a quantidade de água e aumentando o suporte do compartimento.

g) Produto que pode ser utilizado em tanques de contenção a vazamentos de produtos tóxicos, aumentando a capacidade de armazenamento.

h) Existem diversas utilidades ainda a serem pesquisadas quanto a utilização do produto.

Este produto não é tóxico, sem qualquer restrição em inalação ou ingerido por animais ou seres humanos.

Produto com avaliação em diversas universidades do Brasil e patenteada em diversos locais do mundo.

CDR 25

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